Autoridades da Rússia proibiram uma propaganda de televisão que nega a existência do Ded Moroz, “Papai Gelo” (em tradução livre) uma versão russa do Papai Noel. O agência nacional anti-monopólios, que regula a propaganda no país, afirmou que o anúncio da rede de lojas de eletrônicos Eto desrespeita uma lei que proíbe que os pais sejam desacreditados frente aos filhos.
A propaganda mostra um homem com barba por fazer, vestindo as roupas do Papai Noel e falando diretamente para a câmera que não é o Papai Gelo quem traz os presentes, mas uma loja – no caso, a loja de eletro-eletrônicos on-line Eto. A peça termina com a frase “tudo para chocar você”.
O vice-diretor do serviço anti-monopólio Andrei Kashevarov disse que o anúncio sugeria “que os pais não estão falando a verdade para os filhos quando dizem que o Papai Gelo existe. Desta forma, a propaganda induz a relações negativas entre as crianças e seus pais”.
A rede de lojas de eletrônicos Eto defendeu a propaganda e alegou que seu público alvo são pessoas acima de 25 anos de idade. Mas, na Rússia, não existe limites de horário para a exibição de propagandas, e esta vinha sendo exibida há um mês.
A questão ficou ainda mais urgente com a aproximação do Ano Novo, que é quando as crianças russas recebem os presentes do Papai Gelo.
Em 2006, outra loja, a Red Q, foi censurada devido a uma propaganda que mostrava crianças atirando bolas de neve contra o Papai Gelo, que as autoridades consideraram ser uma exibição humilhante.
A lei russa que regulamenta propagandas proíbe que “pais e educadores sejam desacreditados, prejudicando a confiança da criança neles”.
Fonte: Invertia
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