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Muitos dizem que o Rugby é um esporte que vai pegar no Brasil e, eu, não me arrisco a dar uma de Graciliano Ramos que escreveu a seguinte pérola em 1921:
“Mas porque o football?
Não seria, porventura, melhor exercita-se a mocidade em jogos nacionais, sem mescla de estrangeirismos, o murro, o cacete, a faca de ponta, por exemplo? Não é que me repugne a introdução de coisas exóticas entre nós. Mas gosto de indagar se elas são assimiláveis ou não.
No caso afirmativo, seja muito bem-vinda a instituição alheia, fecundemo-la, arranjemos nela um filho híbrido que possa viver cá em casa. De outro modo, resignemo-nos às broncas tradições dos sertanejos e dos matutos. Ora, parece-nos que o football não se adapta a estas boas paragens do cangaço. É roupa de empréstimo, que não nos serve.
…
Reabilitem os esportes regionais que ai estão abandonados: o porrete, o cachação, a queda de braço, a corrida a pé, tão útil ao cidadão que se dedica ao arriscado ofício de furtar galinhas, a pega de bois, o salto, a cavalhada e, melhor que tudo, o cambapé, a rasteira.”*
As palavras do escritor de Vidas Secas na década de 20 mostram que, para ele, o futebol era um esporte que não iria pegar no Brasil. Ele ainda sugere aos brasileiros em sua crônica, irem praticar rasteira. A história mostra o quanto ele foi infeliz.
Mas voltemos ao Rugby; a base de qualquer esporte é que seus praticantes conheçam as suas regras. É sabido que o Rugby é um esporte de contato físico com um certo grau de violência, logo, podemos imaginar um esporte para homens.
A empresa LYNX, criou o comercial abaixo explicando as regras do Rugby de um jeito fácil para o público masculino. Vejam, e aprendam. [se estiver lendo este via feed/rss ou pela news enviada por email, clique aqui para ver].
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*Milton Pedrosa no livro “Gol de Letra: O Futebol na Literatura Brasileira” de 1967. Citações nas páginas 167 e 168.
[…] fiz um post no meu outro blog sobre um vídeo bem bacana que mostra mulheres jogando, em slow motion, rugby dentro de um […]