Aletp - Alessandro Temperini

5 curiosidades sobre o Chester

O Chester não é um cruzamento de aves diferentes, ou uma ave criada com hormônios e muito menos um alienígena. Descubra aqui 5 curiosidades sobre o Chester

Sempre ouvi teorias mirabolantes sobre o que seria um Chester: Um cruzamento entre avestruzes e perus? Um experimento laboratorial? Uma criatura que migrou do Polo Norte para o Brasil? E principalmente, por que ninguém nunca viu um Chester vivo?

Pois bem, diante de tantos mistérios, vou publicar 5 curiosidades sobre essa ave. Já tinha um rascunho sobre isso para postar em natais passados, mas hoje recebi um material por e-mail da BRF, empresa dona da marca Perdigão, e resolvi tirar o assunto do rascunho.

A verdade é que, na verdade, não há nada de sobrenatural com o Chester. Chamada por muitos de superfrango ou superave, o Chester teve um dos seus mitos derrubados pela própria Pedigão ao dizer que “não são frangos alimentados com antibióticos ou hormônios para acelerar seu crescimento”.

1. Chester é a ave norte-americana mais brasileira do mundo

A ave é tão famosa e tradicional no Brasil, que muita gente pensa que foi naturalmente criada em solo brasileiro, mas não. Os pais do Chester foram trazidos dos EUA para o Brasil em 1979, com o objetivo de criar um concorrente ao peru – por isso tinha que ser uma ave muito especial. Cerca de 3 anos depois o produto já estava disponível para consumo e rapidamente ficou ligado ao Natal.

Até o nome foi abrasileirado, pois Chester, marca registrada da Perdigão, vem da palavra inglesa “chest”, que significa peito (parte da ave com bastante carne).

2. Chester não é um cruzamento alienígena

O Chester é uma ave da espécie Gallus Gallus, selecionada ao longo dos anos para garantir um alto rendimento do peito, parte mais nobre do animal.

Ele é um frango de uma linhagem especial, que foi escolhida a dedo e é criada para ter mais peso e menos gordura, além de mais carnes nobres e uma cara suculenta.

3. Chester é uma ave especial porque é produzida de forma diferente

A produção do Chester tem início nos meses de fevereiro e março para chegar à mesa dos consumidores no Natal – é tanta preparação que algumas unidades da BRF são destinadas especialmente para a criação do animal.

Todo o ambiente é controlado para garantir as condições adequadas para o desenvolvimento da ave nas suas várias etapas de vida. O Chester é abatido com peso maior que o de outras aves, e temperado de forma especial.

4. Chester não é uma ave “maromba”

Há muita especulação em torno da utilização de hormônios e anabolizantes para acelerar o desenvolvimento de animais, principalmente no Chester, que é uma ave grande e com muita carne. Porém, não passam de teorias sem fundamento.

5. Chester é maior pela soma da genética, alimentação e ambiente

A alimentação é muito importante para o desenvolvimento adequado do animal e qualidade do produto final. Não é diferente com o Chester, só é preciso um processo mais específico e direcionado.

O que garante o diferencial e a qualidade é o longo processo de seleção das aves, a nutrição balanceada com ingredientes de qualidade, e a criação em condições controladas, para assegurar o bem-estar das aves e o perfeito desenvolvimento das características apreciadas pelos consumidores.

Resumindo, o Chester é nada mais, nada menos, do que um tipo de frango maior e com mais carne (principalmente no peito) do que estamos acostumados a comprar em granjas.

E para tirar qualquer dúvida sobre a aparência da ave, abaixo uma foto de um Chester vivo.

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