Quem frequenta estádios no Brasil sabe que é proibida a venda de bebidas alcoólicas no interior deles. Mas na Copa do Mundo, as regras são da Fifa e estas permitem a venda.
Em 2006, a Copa de Futebol foi na terra da cerveja, a Alemanha, mas a norte-americana Budweiser é que era a cerveja oficial do evento. Isso gerou protestos e rejeição na população local.
Aqui no Brasil, durante a Copa de 2014, quem venderá cerveja em espaços oficiais e no inteiror do estádios é a AB-Inbev com a marca Brahma (Vale lembrar que com a formação da AB-Inbev em 2008, a Inbev comprou a Anheuser-Busch, dona da Budweiser).
Depois da criação do grupo, a Brahma já usou o selo de patrocinadora oficial da Copa do Mundo de 2010. O fato de ter sido a primeira empresa brasileira associada ao principal torneio esportivo do planeta foi o mote da comunicação da empresa para o mercado nacional durante o ano passado.
A ideia da AB-Inbev é repetir esse modelo em 2014. A Budweiser seguirá como a marca global do grupo para a associação com a Copa do Mundo, mas a Brahma será o foco no mercado nacional.
O plano de negócios da Fifa para a Copa do Mundo inclui um bloqueio de perímetro. Dentro das estruturas oficiais – estádios, por exemplo – e no entorno desses aparatos, é vedada a comercialização de produtos de outras marcas.
Em 2010, a despeito de a AB-Inbev já ter sido constituída, a venda em arenas da Copa do Mundo limitou-se à Budweiser. A Copa do Mundo de 2014, portanto, vai inaugurar um novo modelo de negócios para o grupo na competição futebolística.
Budweiser e Brahma dividirão espaços em geladeiras em todos os eventos oficiais da Copa do Mundo de 2014. No caso da comunicação, a primeira marca ficará com as ações globais do grupo e a segunda será usada apenas em território nacional.
Curiosidade: atualmente, o grupo AB-Inbev possui um portfólio com mais de 200 marcas de cerveja.
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