Conhecido na Inglaterra por suas obras de arte politizadas que apontam padrões homofóbicos na sociedade, Conor Collins polemizou de novo em uma homenagem que fez à princesa Diana.
As matérias-primas para a pintura, foram dois materiais muito simbólicos: sangue com HIV e diamantes em pó.
O artista explicou a pintura da seguinte forma:
“O mundo ficou chocado quando Diana segurou as mãos de um paciente com HIV. Décadas depois, o estigma em relação ao HIV ainda prevalece. Nós deveríamos saber os fatos: você não contrai HIV ao beijar. Indetectável significa não-transmissível. Profilaxia pré-exposição e pós-exposição funcionam.
Apesar disso, pessoas com HIV são duas vezes mais propensas a comer suicídio, particularmente em seu primeiro ano de diagnóstico. O estigma tem que acabar. A vergonha tem que acabar. Ninguém deveria ser levado a isso. O HIV é um vírus, ele não tem consciência, cor, credo, gênero ou sexualidade. É incapaz de julgamento. O estigma, no entanto, é uma escolha.”
Outros retratos pintados com sangue
Não é a primeira vez que Conor pinta um retrato com sangue. O artista, que é abertamente gay, já havia pintado uma imagem do cientista Alan Turing, outro nome LGBT da história, com sangue de médicos gays.
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