A palavra cosmético vem do grego kosmetikós, que quer dizer “o que serve para ornamentar”. Os primeiros registros da utilização de cosméticos datam no Egito Antigo. Dizem que Cleópatra tomava banho de leite e sabe-se que os romanos faziam o mesmo para embelezar a pele. Na Idade Média, o açafrão servia para colorir os lábios; a sálvia para clarear os dentes e a clara de ovo e o vinagre, para aveludar a pele.
Cosmético é exatamente isso: produtos relacionados à busca do homem pela beleza. São direcionados para higienização e embelezamento de modo que realcem as qualidades de cada um. A essa classe pertencem os shampoos, sabonetes, esmaltes, perfumes, desodorantes e outros itens para uso diário.
Dermocosméticos, por sua vez, são produtos que levam princípios ativos às camadas mais profundas da pele, proporcionando melhora do aspecto da mesma. Eles são criados a partir de estudos científicos e clínicos, sendo produtos para indicações específicas. Geralmente, são produtos hipoalergênicos e não comedogênicos. Podem ser indicados por médicos ou mesmo comprados livremente pelo consumidor.
Já o Cosmecêutico é uma classe de cosméticos que mais se aproxima de um medicamento. São produtos que possuem comprovações clínicas e indicações específicas. O cosmecêutico é aplicado por esteticistas, adjuntos de tratamentos terapêuticos ou dermatológicos. Os protocolos de tratamento com cosmecêuticos são feitos por profissionais, já que é preciso cautela para lidar com elementos que os compõem – muitas vezes, ácidos e substâncias que podem causar reações.
É importante, portanto, estar atento às diferenças e conhecer a fundo tudo o que o mercado traz de novidade. Se Cleópatra vivesse nos dias de hoje, certamente ela procuraria um dermatologista e uma esteticista!
Matéria enviada pelo leitor Guilherme Fujii
Muito bom!
Adoro esse Guilherme Fujii! Fala com propriedade sobre o assunto…
Parabéns!