Toda vez que você se servir de um copo gelado de cerveja, pelo menos um pouco de espuma se formará – e permanecerá ali por um tempo. Mas você sabe o porquê isso acontece? Simples, uma combinação de proteínas especiais e gás dissolvido.
Na cerveja, o gás é normalmente dióxido de carbono, embora, ocasionalmente, possa ser nitrogênio. Algumas das cervejas bastante espumantes, como a Guinness, usam nitrogênio.
O refrigerante certamente também tem gás dissolvido, por isso pode criar alguma espuma, mas nunca da mesma forma ou com a mesma duração, porque nele falta um ingrediente espumífero especial: a cerveja tem proteínas chamadas albuminas que formam vínculos complexos com os compostos amargos usados para fabricá-la.
Outra coisa que ajuda é o ponto de carbonatação. Muitas vezes, dentro de copos de cerveja há um padrão especial de condicionamento que incentiva o gás a formar bolas, algo conhecido como “sítio de nucleação”. O refrigerante e o champanhe também criam bolhas, mas sem as proteínas especiais, elas não duram.
Também um fator espumante da cerveja é o nível de pH. Muitos pesquisadores estudam o nível de pH ideal para a formação de bolhas. O nível de álcool também é importante. A espuma não dura se for muito alto (digamos, uma cerveja belga de 9 a 12% de álcool) ou muito baixo (como a Bud Light, em 3,2%).
Em suma, a espuma é baseada nesses cinco fatores: gás, álcool, pH, proteínas e compostos amargos.
Quer experimentar uma cerveja com bastante espuma? A dica dos especialistas é uma das muitas cervejas alemãs feitas de malte. Quanto maior o teor de lúpulo, mais compostos amargos para se ligar às proteínas e, portanto, uma camada de bolhas e espuma mais espessa.
Via HypeScience
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