Para driblar a crise, Femsa pode fechar uma de suas cervejarias no país
Meta da gigante mexicana, dona da Kaiser, é enxugar os custos em cerca de R$ 100 milhões
A crise esquentou a cerveja da Femsa. O grupo mexicano vai desativar uma de suas oito fábricas no Brasil. A definição de quem vai para a guilhotina deverá sair até o início de abril. Outras unidades terão sua produção redimensionada. Em alguns casos, o corte no volume chegará a 30% ao longo dos próximos três meses.
Com as mudanças, a cervejeira espera enxugar seus custos em aproximadamente R$ 100 milhões e adequar à produção à recente queda de market share. A participação da Femsa no mercado de cervejas recuou de 8,2% para 7,9% entre janeiro e fevereiro deste ano e a expectativa dentro da própria empresa é de um novo recuo em março.
O curioso é que mesmo nos últimos meses de 2008, quando seu market share ensaiou uma leve recuperação, o parque industrial da companhia já vinha operando com uma taxa de ociosidade média em torno de 25%. O agravamento da crise só fez acelerar a necessidade de enxugamento da produção.
Além da produção, os cortes vão atingir também a área de logística. A Femsa cancelou a construção de três centros de distribuição no Norte-Nordeste, um investimento estimado em R$ 80 milhões. A cervejaria adiou também os planos de produzir no país as marcas Dos Equis Lager, Superior e Índio, todas sucesso de venda no México.
A preocupação dos mexicanos se acentua devido às dificuldades da Femsa em atingir suas metas no Brasil, principalmente no que diz respeito ao market share. A intenção era chegar a junho com uma participação em torno de 8,5%.
De: Meio e Mensagem
Autor do post comenta:
Em nota posterior, a FEMSA negou veementemente a notícia, classificando-a como improcedente.
Mas o que sei é que a empresa não consegue atingir suas metas no Brasil, apesar de ter boas cervejas em seu portfólio. Mesmo com muito investimento em comunicação, a Sol, uma cerveja que comparada com outras do mesmo posicionamente é boa, não consegue atingir seu potencial no mercado. As campanhas são boas, o slogan Gelaaaaada pegou. A qualidade de Heineken, Bavaria Premium e Xingu é indiscutível e são cervejas de fácil aceitação. Acho que falta um pouco mais de investimento e maior profissionalismo na área de trademarketing da FEMSA, porque o que se ouve por aí é muita reclamação e resistência por parte dos donos de bares e restaurantes em trabalhar com as marcas como Kaiser e Sol.
estão achando que é mole bater de frente com AmBev, petropolis e schincariol ?
hahaha