Ao ler as três palavras do título deste post, a musiquinha da campanha da OLX deve ter surgido em sua cabeça. Afinal, essa “marca sonora” está muito presente nas mídias hoje. Mas a principal isca da comunicação da empresa, é o conceito bem-humorado da sua nova campanha. Com o mote “Desapega“, cai por terra a premissa de que só com celebridade se vende produtos.
Foram recrutados 3 humoristas de peso para estrelar três comerciais distintos. Sabrina Sato, Preta Gil e Fabio Pochat, protagonizam filmes publicitários divertidos que mostram o quão rápido e fácil, é se desapegar das coisas que temos largadas em casa.
O que mais gosto é o da Sabrina Sato que divide cena com dois homens, um deles bem idoso. A esbelta comediante aparece na frente de um carro como chamariz para a venda e vai citando as qualidades do veículo. Quando ela fala sobre os airbags, o senhor pergunta se os airbags são tanto na frente como na traseira, uma alusão às formas curvelíneas da humorista, no que ela responde que sim.
Claro que os comerciais estrelados por Preta Gil e Fabio Porchat, seguem a mesma linha e também são muito bons. E por falar neles, mesmo duvidando que vocês não os tenham vistos, coloco os 3 logo abaixo [se estiver lendo via feed/rss ou pela news enviada por e-mail, clique aqui para assistir].
A empresa, que surgiu na Argentina em 2006, já é o maior site de anúncios classificados gratuitos no Brasil e no mundo. Com uma presença maciça nas principais mídias, ganha espaço na mesma velocidade que sua campanha se viraliza na internet.
Eu sou um cara que não me desapego fácil, mas costumo vender coisas que “realmente” não uso mais na internet. Hoje, temos o auxílio das redes sociais para isso, mas esses sites de classificados, ajudam a “desregionalizar” seu anúncio.
De uns anos para cá, os maiores sites de classificados (ou leilões como alguns gostam de chamar), se juntaram e criaram quase um monopólio. Sites como o OLX são bem-vindos não apenas por abrir concorrência, mas também por dar a oportunidade de termos um espaço para vender nossas coisas sem necessariamente ter que arcar com taxas (algumas bem altas por sinal).
Vida longa aos sites de classificados online e, claro, às boas propagandas também.
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