O governo “pisou no freio” e anunciou ontem regras mais flexíveis para o processo de classificação indicativa da programação na [BP]TV[/BP]. Agora, as emissoras, que estavam pressionando o governo, não precisarão mais submeter os programas à avaliação prévia do Ministério da Justiça. O envio de uma sinopse pode garantir a exibição.
O ministério, por sua vez, fará um monitoramento da programação. Não haverá punição, mas, se for considerado que há abusos, a emissora será advertida no máximo duas vezes. A partir daí, se não tomar providências, o caso irá para o Ministério Público, que decidirá qual medida judicial tomar.
O curioso é que o secretário nacional de Justiça, Antonio Carlos Biscaia, descartou interferência no horário das novelas, justamente os itens da programação que costumam trazer mais componentes impróprios a determinados horários.
A interferência do governo para criar uma classificação indicativa na TV não agradou a atores e profissionais do setor, que assinaram um manifesto contra o que chamaram de “classificação impositiva”. Andrucha Waddington e Fernanda Montenegro estão entre os artistas que assinaram o protesto, divulgado anteontem em jornais.
Incluir comentário