Aletp - Alessandro Temperini

Cirque Du Soleil | História da Marca

Um picadeiro de US$ 650 milhões. Assim podemos definir o exótico CIRQUE DU SOLEIL, um legítimo ícone do mundo do entretenimento. Não se pode imaginar que debaixo de uma lona exista uma magia pura, cheia de encantamento. As cores e formas espetaculares, e apuradas performances de seus atores, bailarinos, acrobatas e trapezistas, criam uma experiência única. Assistir à um espetáculo do CIRQUE DU SOLEIL é poder contemplar performances de Charles Chaplin à Keanu Reeves de Matrix. Onde o tempo inteiro se brinca com os limites do espaço, do tempo e da gravidade. Um dança, outro voa, muda-se de época, de roupa, de cor, de som e estado de espírito. Ali tudo o que se imagina, como nos sonhos, pode acontecer.-

História
A fascinante história do CIRQUE DU SOLEIL começou em Baie-Saint-Paul, uma pequena cidade aos arredores de Quebec, considerada a Meca dos pintores da região. Ali, no começo dos anos 80, esta trupe de coloridos personagens chacoalhava a cidade, dançando e se equilibrando em pernas de pau, soprando fogo e tocando músicas. Eles eram até então o Les Échassiers de Baie-Saint-Paul (the Baie-Saint-Paul Stiltwalkers), um grupo de teatro de rua fundado por Gilles Ste-Croix. Já naquele tempo, os habitantes da cidade viviam intrigados com os jovens artistas e suas performances que incluíam o músico Guy Laliberté, filho de um alto executivo da Alcan, que acabou mais tarde sendo o fundador do CIRQUE DU SOLEIL.

Em 1982, eles começaram sua formação por uma trupe de artistas performáticos de rua conhecidos como “Le Club des Talons Hauts” (O clube dos Saltos Altos). Esse mesmo grupo foi responsável pela criação do primeiro festival de performances de rua em 1982, o “La Fête Foraine de Baie-Saint-Paul”, percurssor do CIRQUE DU SOLEIL. Artistas de várias partes da América se juntaram para representar as manifestações populares da época e transformar a pequena cidade em um imenso picadeiro, com palhaços, mágicos, malabaristas, acrobatas e músicos realizando centenas de performances nos sinais de trânsito. A partir da criação deste festival, começaram a atrair muita atenção e foi então que passaram a compartilhar da mesma louca idéia de um sonho: criar um circo em Quebec e assim levar sua trupe para viajar, se apresentando ao redor do mundo.

Em 1984 a cidade de Quebec celebrava os 450 anos do descobrimento do Canadá pelo explorador francês Jacques Cartier. Com isso, órgãos do governo precisavam de um show que pudesse abraçar todas as festividades pensadas e propostas para serem realizadas através da província. Com esse gancho, Guy Laliberté, juntamente com Daniel Gauthier, apresentou o projeto de um show chamado CIRQUE DU SOLEIL (Circo do Sol), sendo bem sucedido em convencer os organizadores e patrocinadores da festividade. A criação estava baseada em um conceito totalmente novo: uma extraordinária mistura teatral de artes circenses e de rua, apresentada em uma embalagem de fantasias extravagantes e loucas, sob luzes mágicas e acompanhadas de uma música original.

O primeiro espetáculo foi apresentado inicialmente na pequena cidade de Gaspé, em Quebec. Daí pra frente a companhia se desenvolveu, juntaram cada vez mais artistas e o CIRQUE DU SOLEIL foi tomando forma. Com a realização da primeira turnê intitulada de “Le Grand Tour”, eles puderam realizar as primeiras tarefas básicas para a formação de um grupo realmente sério. Estabeleceu-se também a meta de apresentar seu show em todos os lugares possíveis. Desde então, o CIRQUE DU SOLEIL não parou mais. No ano seguinte o circo deixa sua província natal para fazer sua primeira visita aos seus vizinhos da província de Ontário. Inicialmente, realizava suas turnês somente com um show de cada vez.

Em 1987, o circo aventurou-se, pela primeira vez, a fazer uma turnê fora do Canadá. Com o espetáculo Le Cirque Reinvente (We Reinvent the Circus) apresentou-se na cidade de Los Angeles na Califórnia. Depois foi a vez do continente europeu conhecer este espetáculo em 1990. A expansão internacional continuou em 1992, quando em parceria com o famoso Circo Knie, apresentou um espetáculo em mais de 60 cidades da Suíça. O sucesso da trupe no velho continente fez com que, em 1995, o CIRQUE DU SOLEIL instala-se uma sede social na cidade de Amsterdã. O sucesso era tanto, que em 1999 já mantinha espetáculos simultâneos em quatro continentes. Em 2000, os numerosos fãs do cinema assistem o CIRQUE DU SOLEIL pela primeira vez em uma tela IMAX, quando Journey of Man, distribuído pela Sony Pictures Classics, entra em cartaz no mundo inteiro. É a partir deste momento que a trupe começa a diversificar seus produtos com o lançamento da série “Solström”, inteiramente produzida pela divisão Cirque Du Soleil Images, destinadas exclusivamente aos mercados internacionais; o selo próprio de discos chamado Cirque Du Soleil Musique, com a missão de assegurar a criação, produção e venda da música atual e futura dos espetáculos da trupe, além de promover internacionalmente a carreira de artistas iniciantes; e a inauguração de um conceito único criado pelo CIRQUE DU SOLEIL para dois navios da empresa Celebrity Cruises.

O CIRQUE DU SOLEIL mudou o modo como os circos eram apresentados. Ao abolir diálogos, baseando seus espetáculos na linguagem corporal, na sofisticação intelectual do teatro e do balé e na utilização de tecnologia, garantiu que qualquer pessoa no planeta pudesse entender o que se passa no palco. Mudou o foco para o público adulto (o que antes era uma diversão para crianças, se tornou uma paixão para os adultos). No quesito custo, também inovou. Tirou de cena leões, zebras, macacos e angariou a simpatia de defensores de animais. Por tabela, reduziu as despesas de logística e manutenção. Ao fazer tudo isso, também reinventou o modelo de preços das entradas. Alguns dos membros da formação original, ainda estão ativos à frente do CIRQUE DU SOLEIL, como Guy Laliberté (na época um músico contorcionista e manipulador de fogo) e hoje o Presidente Fundador. Também Gilles Ste-Croix, que ia a maioria dos lugares andando em pernas de pau naqueles dias e hoje atua como o Diretor de Criação. E também Guy Caron, que trabalhava como ator, e agora dirige algumas produções da trupe.

Produtos Timeline
1986: La Magic Continue (A Magia Continua), o segundo espetáculo do grupo estreou no Canadá. O interesse do público aumenta e o tamanho da lona também, agora com capacidade para 1.500 espectadores.

1987: Le Cirque Reinventé (O Circo Reinventado), após um sucesso triunfal em cinco cidades da província de Quebec, é apresentado na Califórnia, primeira apresentação internacional da trupe.

1990: Nouvelle Expérience (Nova Experiência), inaugura a nova tenda com 2.500 lugares. Com este espetáculo o CIRQUE DU SOLEIL batia recordes de venda de ingresso até então.

1992: Saltimbanco, seu mais famoso espetáculo que já arrastou mais de 9 milhões de espectadores em 19 países desde sua estréia. Na terminologia do espetáculo do Cirque du Soleil, Saltimbanco é um espetáculo de celebração ao próprio artista urbano e sua paixão pelo mundo do espetáculo. Fascination (Fascinação), uma colagem dos melhores números dos espetáculos anteriores, permite que o circo comece a ser conhecido no Japão.

1993: Mystère (Mistério), espetáculo gigante que inaugurou o primeiro teatro permanente do CIRQUE DU SOLEIL na cidade de Las Vegas.

1994: Alegria, espetáculo para comemorar seu décimo aniversário, estreou na cidade de Montreal no Canadá, onde velhos se tornam jovens e reis viram palhaços. A magia e a beleza de um mundo virado de cabeça pra baixo.

1996: Quindam, um espetáculo inteiramente novo estreou em turnê, que narra a vida de uma criança que não tem a atenção dos pais refugiando-se em um mundo imaginário.

1997: Inauguração em Montreal do Studio, a sede social internacional do CIRQUE DU SOLEIL, e centro único de produção de seus shows.

1998: La Nouba, estreou em 14 de dezembro, abrindo seu teatro permanente no centro da Disney Downtown West Side, propriedade de Walt Disney World Resort na cidade de Orlando. O espetáculo é uma jornada inesquecível por nosso universo. O nome “La Nouba” vem da expressão francesa “faire la nouba”, que significa viver ao máximo. “O” (água, no idioma francês), primeiro espetáculo aquático do CIRQUE DU SOLEIL, estreou no Bellagio Hotel em Las Vegas. Uma enorme piscina é o picadeiro. Os artistas são, sem exceção, nadadores vindos das piscinas de todas as partes do mundo. O espetáculo é apresentado dentro, fora e por sobre a água, misturando atos de dança, nado sincronizado, saltos espetaculares e altíssimos, fogo, palhaços, bailarinas e performistas.

1999: Drallion (fusão em inglês das palavras dragão e leão), mescla tradição oriental e vanguarda em seus números de acrobacia, malabarismo, dança e música.

2002: Varekai, 14° espetáculo do grupo CIRQUE DU SOLEIL, estreou na cidade de Montreal. Um mundo extraordinário, cenário das aventuras de um jovem numa floresta povoada por criaturas fantásticas.

2003: Zumanity, Another Side of Cirque Du Soleil, espetáculo provocativo e sexy para adultos apresentado no New York – New York Hotel & Casino em Las Vegas.

2004: (fogo em japonês), o mais vistoso espetáculo já produzido pela trupe, estreou no MGM Grand Hotel & Casino, luxuoso complexo de entretenimento situado em Las Vegas. A produção custou US$ 165 milhões, número maior que o total gasto em todos os shows que estrearam na Broadway naquele ano.

2005: Corteo (que significa “Cortege” em italiano), uma parada festiva imaginada por um palhaço, estreou com grande sucesso.

2006: Love, espetáculo que traz a magia do espírito do CIRQUE DU SOLEIL misturada com a paixão dos Beatles. As canções foram remixadas e resmasterizadas pelo produtor George Martin, conhecido como o quinto Beatle. Orçado em US$ 140 milhões, o espetáculo é apresentado no Mirage Casino em Las Vegas. Delirum, espetáculo musical estrelado em Las Vegas. Foi o primeiro espetáculo apresentado em arenas e a mostrar músicos e cantores no palco principal, uma novidade com relação a sua costumeira atenção nos acrobatas.

2007: Alegria, reeleitura do espetáculo de 1994 que está atualmente em cartaz pelo planeta. Velhos se tornam jovens e reis viram palhaços. A magia e a beleza de um mundo virado de cabeça pra baixo.

A marca no mundo
Mais de 250 apresentações por 100 cidades do mundo, 17 espetáculos criados e com um público estimado em 50 milhões de pessoas. Atualmente 13 diferentes espetáculos giram o mundo (sete espetáculos itinerantes e outros seis encenados em lugares como Las Vegas e Orlando).

Curiosidades
> Em 1984, apenas 73 pessoas trabalharam para o começo do CIRQUE DU SOLEIL. Hoje, a organização tem mais de 3.500 funcionários (25 deles brasileiros), dentre eles 900 artistas. A média de idade dos trabalhadores contratados do circo é de 34 anos. Entre eles se encontram mais de 40 nacionalidades que falam 25 línguas diferentes.
> Desde sua fundação, mais de 38 milhões de pessoas já passaram por suas platéias nas quase 100 cidades aonde realizaram suas performances.
> Os souvenirs (CDs, DVDs, canecas, posters, roupas, entre outros) garantem 20% dos ganhos do CIRQUE DU SOLEIL.
> Cerca de 1% da renda anual financia projetos sociais como o Cirque Du Monde no Brasil, que canaliza o enorme potencial de jovens e crianças carentes usando workshops de introdução às artes circenses para promover sua reintegração social.

Fonte: Mundo das Marcas

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  • olha nao vi voces de perto mais vi um show pelo um filme!!! voces arrasam principalmente as que fazem canto ginastica ritmica e quem fica com o fogo!!! pppppppppppppaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaabbbbbbbbbbbeeeeeeeennssssssssssparabens!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!