Um projeto na cabeça, pouco dinheiro para colocá-lo em prática e lá se vão as esperanças de transformar uma boa ideia em produção ou serviço.
A tarefa de encontrar investidores para um negócio embrionário e realizar financiamentos bancários com burocracia elevada e valores relativamente baixos a serem liberados não é das mais fáceis. Ainda assim existem muitas alternativas.
Se você for ao local certo e apresentar sua ideia de negócio da maneira correta, as possibilidades de obtenção de recursos para transformar seu projeto em negócio concreto aumentam consideravelmente: vão desde “vaquinhas virtuais” até parcerias formais com investidores-anjo.
É preciso apenas que você identifique qual método é o mais adequado para tornar seu sonho realidade. E, para te contar mais sobre essas possibilidades existentes, o post de hoje traz para você 4 métodos que podem colocar ainda mais viabilidade em seu brilhante insight mercadológico.
Acompanhe e descubra a seguir como encontrar investidores para seu empreendimento!
Investidores-anjo
Esses tipos de investidores estão interessados em empresas embrionárias ou apenas na ideia do empreendedor.
Os valores que normalmente são aportados variam entre R$50 mil e R$500 mil e os fatores que mais influenciam na disposição de um investidor-anjo para aportar capital em startups é o potencial de ganho identificado e os riscos do negócio dar errado.
Outros fatores também são analisados, mas esses mencionados anteriormente são os principais. Portanto, na hora de buscar um investidor-anjo para a sua empresa, faça com que o seu negócio apresente muito bem os riscos e a rentabilidade do negócio. Nesse caso, o mercado, os clientes e os fornecedores precisam ser apresentados juntamente com as projeções para atividades operacionais.
É extremamente importante que uma apresentação muito bem elaborada seja feita tanto da empresa quanto do produto ou serviço. Essas apresentações devem ter, no máximo, 2 minutos e serem muito concisas e esclarecedoras.
Um investidor-anjo não trabalhará junto com você em sua empresa. Ele apenas será um sócio investidor do qual está interessado apenas na rentabilidade do capital aportado por ter vislumbrado a possibilidade de ganhos maiores e mais rápidos do que em outra modalidade de investimento.
Uma grande vantagem desse tipo de investimento é que o empreendedor continua livre, com as ideias originais para colocar em prática junto ao negócio. A desvantagem é que, devido ao capital aportado, algumas políticas de longo prazo podem ser exigidas pelos investidores. De maneira geral, é algo que traz muito mais vantagens do que desvantagens para quem possui uma startup.
Investidores de seed
Esses investidores buscam empresas que já começaram as atividades e que já estejam com os clientes e produtos mais bem definidos e desenhados, ou seja, com uma estrutura mais consolidada no mercado.
De maneira diferente dos investidores-anjo, esses têm menos risco no investimento, pois as empresas já estão no mercado, operando normalmente.
Para o caso de uma pequena empresa que já está em funcionamento, mas não consegue se levantar por falta de capital de giro ou de maquinário, por exemplo, apresenta-se como um divisor de águas o investimento de seed.
Esses investidores costumam aportar valores entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões e, assim como os investidores-anjo, não estão interessados em “por a mão na massa”. Eles só querem rentabilidade do valor investido superior ao mercado e em prazos menores, além de exigirem alguma contrapartida por parte do proprietário administrador das atividades operacionais.
Crowdfunding
Essa expressão em inglês está ligada diretamente à arrecadação de fundos. Tentando fazer uma adaptação do termo para o português, é o que chamamos de “vaquinha” em que muitos se cotizam para fazer algo acontecer. É exatamente isso que acontece no crownfunding, mas tudo via internet.
O crowdfunding é uma maneira de arrecadar dinheiro com a apresentação de um projeto via plataforma web. Um empreendedor lança a ideia na internet e os interessados colaboram com a quantia que consideram justa.
O dono do projeto oferece algum tipo de benefício a quem contribuir que é proporcional a contribuição feita. Por exemplo, um empreendedor pretende criar uma capa para celular que possui diversas funcionalidades e oferece uma capa para quem contribuir com até R$ 50, duas capas para quem o fizer entre R$ 51 e R$ 80 e por aí vai.
Toda a arrecadação é mediada por um terceiro e os recursos ficam retidos até que o valor total seja alcançado. Se o valor pedido pela startup não for alcançado, tudo é devolvido para os contribuidores e o projeto não sai do papel.
Agora, se o valor for alcançado, o projeto sai do papel, ou melhor, do website e vira algo real. A startup ganha forma real e os contribuidores recebem suas compensações de acordo com os critérios acertados inicialmente.
É importante dizer que não é qualquer projeto que pode ser suportado por um crowdfunding. Eles precisam trazer algum tipo de inovação ou benefício direto para a sociedade para que as plataformas mediadoras deem o aval positivo para o lançamento virtual da arrecadação de fundos.
A principal vantagem é a desvinculação completa de instituições bancárias ou órgãos governamentais.
A startup não precisa de novos sócios e a estrutura operacional se mantém intacta. Com relação à compensação para os investidores, também é vantajoso para o empreendedor, pois com o início das atividades, tudo ficará mais fácil de ser colocado em prática.
A única desvantagem é o fato de a ideia necessitar ser “comprada” pelos colaboradores, o que não é uma tarefa das mais fáceis. Mas se o produto apresentar inovação indubitável, não será um problema muito grande para a startup.
Feiras internacionais de startups
Como o processo de criação de produtos inovadores não acontece apenas em um local específico, existem feiras especializadas em arrecadação de fundos destinadas especificamente para startups. Nelas, os donos das ideias as apresentam para os potenciais investidores e esses já dirão na hora ou em algumas horas se querem investir ou não na ideia.
É uma alternativa à busca de um investidor-anjo específico, pois nesse tipo de feiras há investidores de todo o mundo buscando boas ideias para investir e fazerem os recursos financeiros que eles possuem se multiplicar.
Novamente, o que vale é uma ótima e breve apresentação que passe todas as informações necessárias e que possa convencer os investidores de que sua ideia é, de fato, algo viável e financeiramente recompensadora.
Encontrar investidores pode ser algo muito difícil para o dono de uma ideia ou de uma pequena empresa já constituída, mas não é algo impossível se você souber bater às portas certas com o produto certo na mão.
Se você tiver uma ideia interessante, desenhe uma ótima apresentação para ela e faça os investidores se interessarem em aportar dinheiro. No final, todos sairão ganhando, pois você transformará sua ideia em realidade e os investidores poderão multiplicar seus recursos financeiros.
Você tem uma ideia e acha que ela é viável? Que tal buscar uma destas alternativas e conseguir sua independência financeira? Curtiu? Deixe um comentário com suas impressões!
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