
O personagem Papai Noel foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, Arcebispo de Mira, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo até chegar ao Brasil.
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque que lançou o poema “Uma visita de São Nicolau”, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.
O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.
No poema, várias tradições foram buscadas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa “casa” era um buraco no telhado.
A última e mais importante característica incluída na figura do Papai Noel é sua blusa vermelha e branca que, até o final do século XIX, era na cor marrom. Nessa mesma época ele usava também uma coroa de azevinhos na cabeça. É atribuído ao cartunista Thomas Nast essa mudança, na revista Harper’s Weeklys, em 1886, na edição especial de Natal, porém, em 1881, a Coca-cola realizou uma grande campanha publicitária vestido Papai Noel com as cores vermelha e branca (como as de seu rótulo) e acrescentou-lhe um gorro vermelho adornado por um pom-pom branco. Tal campanha fez um enorme sucesso e a nova imagem de Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo. Em alguns lugares na Europa, contudo, algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.
As Renas do Papai Noel
As Renas do Papai Noel são as únicas renas do mundo que sabem voar, ajudando o Papai Noel a entregar os presentes para as crianças do mundo todo na noite de natal. Esse mito foi inventado na Europa, no Século XIX.
A quantidade de renas que puxam o treno é controversa, tudo por que a rena Rudolph tem uma lenda própria na qual ela teria entrado para a equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante que ajuda a guiar as renas durante as tempestades. A partir deste ano a quantidade de Renas passou a ser 9, diferente dos trenós tradicionais de 8 renas. Tal lenda foi criada em 1939 e retrada em um filme “Rudolph, A Rena do Nariz Vermelho” (1960 e 1998).
O nome das renas, em inglês são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. E em português são: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão, Relâmpago.
O Papai Noel da Lapônia
Nos países do norte da Europa, diz a tradição que o Papai Noel não vive propriamente no Pólo Norte, mas sim na Lapônia, mais propriamente na cidade de Rovaniemi, onde de fato existe o “escritório do Papai Noel” bem como o parque conhecido como “Santa Park”, que se tornou uma atração turística do local. Criou-se inclusive um endereço oficial como a residência do Papai Noel, a saber:
Santa Claus
FIN-96930 Arctic Circle
Rovaniemi – Finlândia
www.santaclausoffice.fi
Em função disso, a região de Penedo, distrito de Itatiaia, no Rio de Janeiro, que é uma colônia finlandesa, se auto-declarou como a “residência de verão” do Papai Noel.
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