Aletp - Alessandro Temperini

Kopenhagen quer crescer 10% com segunda marca, a Brasil Cacau

cacaubrasil

Nem nos sonhos mais promissores de Renata Vichi, vice-presidente do Grupo CRM, controlador da marca de chocolates de luxo Kopenhagen, haveria tantos interessados em se tornar franqueados da nova rede da empresa, a Brasil Cacau. Segundo a executiva, 2.300 candidatos já estão interessados. A Kopenhagen planeja abrir 50 lojas até o final do ano. Em quatro anos, a Brasil Cacau deve chegar a 500 lojas.

Com a nova marca, lançada em janeiro, a Kopenhagen pretende chegar a um público que ainda não alcançava: unidades em cidades menores e em shoppings mais populares. A expectativa é de que a Brasil Cacau fature em seu primeiro ano R$ 15 milhões. Já a rede Kopenhagen, que também deve crescer, passará das atuais 253 lojas para 280 até dezembro. Com isso, o faturamento do grupo, que no ano passado somou R$ 154 milhões (15% a mais que em 2007), deve alcançar R$ 170 milhões até dezembro, com alta de 10% sobre 2008.

Para dar conta da demanda, a empresa está fechando suas instalações em Barueri, na Grande São Paulo, e transferindo a produção para Extrema, no sul de Minas Gerais.A capacidade de produção deve aumentar de 2 mil/2,5 mil toneladas ao ano para 3,5 mil.

A nova planta exigiu da empresa um investimento de R$ 70 milhões. A fábrica está sendo construída em uma estrutura modular que permite a expansão da capacidade de produção em três fases. A primeira é a atual. A segunda e a terceira permitem que a produção mais que dobre em relação ao volume projetado para a primeira etapa.

Via PEGN

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