Aletp - Alessandro Temperini

O idéia-vírus e o Marketing Viral!

Hoje conheci o blog da Oh! Comunicação, o Oh! Blog. Lendo os posts, achei um que falava sobre o marketing viral na internet e achei interessantíssimo. Como o texto está bem escrito e objetivo, vou reproduzí-lo na íntegra logo abaixo (no clássico ctrl C + ctrl V):

De tempos em tempos surge, aparentemente do nada, um vídeo que se dissemina pelo mundo de maneira viralizada. Foi assim com o “Tapa na Pantera” e com diversos outros que podem ser vistos aqui. Quase sempre funciona da seguinte maneira: você recebe uma mensagem no MSN de um amigo – indignado por você nunca ter assistido à determinado vídeo – vem o link, você abre, manda para metade de seus contatos – indignado por nunca terem assistido ao dito cujo – e assim por diante. Pois bem, e como isso pode ser aproveitado por uma empresa?

“Vivemos em um mundo onde os consumidores resistem bravamente ao Marketing, por isso é imperativo parar de fazer marketing com as pessoas. A idéia é criar um meio no qual os consumidores possam negociar uns com os outros”.

Essa frase de [BP]Seth Godin[/BP], um dos principais gurus de marketing da atualidade, mostra que o ideal é que a comunicação seja viralizada, estabelecendo um ambiente no qual as pessoas se encarreguem de difundir as idéias por si próprias. Surge então um novo conceito de marketing: o vírus de idéia, ou idéia-vírus.

Esse vírus começa com uma lógica e poderosa idéia (não necessariamente um vídeo, claro) que começa a se espalhar seguindo um ciclo de vida. Para ativar a idéia existem os agentes contaminadores chamados de “espirradores” (seu amigo indignado, aquele Big Brother, o dono daquele blog, aquele jornalista, e por aí vai). Eles repassam a mensagem para 10, 20, 30 ou 100 pessoas sobre algo novo, iniciando o ciclo de vida do vírus. São também pessoas em que todos acreditam ou confiam, endossando assim a qualidade da mensagem.

É importante ressaltar também que nesse contexto todo Marketing Viral é um vírus de idéia, mas o contrário não é verdadeiro, como bem mostra o Kiko Psy. Para aproveitar isso, os profissionais que trabalham com o vírus da idéia levam em conta 5 princípios:

1. Criar o vírus é a parte mais importante de seu trabalho.
2. Ao reconhecer e manipular os principais elementos da propagação de uma idéia, podem aumentar radicalmente as possibilidades de sucesso de um vírus.
3. Um boca-a-boca digital se transforma num registro escrito on-line permanente, um legado que acompanhará o produto, para o bem ou para o mal, para sempre.
4. A meta principal de um produto ou serviço não é simplesmente satisfazer as necessidades de um usuário, mas sim ser tão bom que um usuário conte para os amigos.
5. Pelo fato de as idéias-vírus terem um ciclo de vida determinado, é preciso decidir o momento certo de parar de pagar para que sejam espalhadas e começar a cobrar por seu uso, obtendo lucros.

Além disso, duas perguntas são essenciais para quem deseja iniciar um idéia-vírus:

1. Vale a pena?
Tem de valer a pena, não pode ser apenas mais um. Deve-se ter algumas ou todas das seguintes características:
– Notável
– Provocador
– Importante
– Rentável
– Engraçado
– Sensual
– Horrível
– Bizarro

2. A idéia flui?
Pense em todos os e-mails que você recebeu hoje. Agora pense em quantos você abriu. Em quantos você leu. E acima de tudo, em quantos você encaminhou para os seus amigos. A idéia do vírus deve fluir, caso contrário ela morre logo no início de seu ciclo de vida.

Lembre-se que um vírus de idéia é bem sucedido quando penetra em nossas defesas naturais e causa impacto.

– [BP]Marketing: Idéia Vírus[/BP] – Seth Godin – 2001 – Ed. Campus
– [BP]Buzz Marketing[/BP] – [BP]Georges Chetochine[/BP] – 2006 – Ed. Prentice Hall

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