Aletp - Alessandro Temperini

Aspirina | História da Marca

A Aspirina (Aspirin em inglês) foi patenteada pela indústria alemã Bayer em 10 de outubro de 1897. O químico Felix Hoffmann, com a ajuda do professor Heinrich Dreser, sintetizou o ácido acetilsalicílico para aliviar as dores reumáticas do seu pai. O nome Aspirin vem dos compostos usados na fabricação do remédio: “A” de Acetil, “SPIR” da planta Spirea (de onde era retirada a Salicin) e “IN” um sufixo comum para medicamentos. Em 1899, a Bayer distribuiu Aspirin para os médicos receitarem aos seus pacientes. Em 1910, a Bayer introduziu a primeira Aspirin em tabletes solúveis em água, tornando-se a primeira medicação a ser vendida sob essa forma. Fabricada em tabletes, a Aspirin se tornou disponível sem precisar de receita médica no ano de 1915. Nos anos 20, o remédio era usado para tratar sintomas de dor de diversas doenças como, por exemplo, o Reumatismo. Em 1949, o Dr. Lawrence Craven, um médico californiano, noticiou que 400 homens que ele havia receitado Aspirin não tinham sofrido nenhum ataque cardíaco, causando a primeira percepção de que o remédio poderia fazer bem ao coração. O médico receitava uma Aspirin por dia para reduzir os riscos de um ataque cardíaco. Em 1952 a Bayer lançou a Aspirin infantil. Em 1969, a Aspirin em tabletes fazia parte do kit de primeiros socorros a bordo da nave espacial Apollo. No ano de 1970 a produto adotou o slogan “Saves your head”. A campanha publicitária com o slogan “Always for you there” foi lançada em 1993. Em 1999 foi introduzida a Aspirin em cápsulas de gel.

Patente
Em 1899 o ácido Acetilsalicílico foi lançado na Alemanha sob a marca registrada Aspirin. Hoje, Aspirin é marca registrada da Bayer AG na Alemanha e em mais de 80 países. Nos países onde Aspirin não é protegida por marca registrada, como nos Estados Unidos, o termo pode ser utilizado genericamente para todos os produtos que contenham a substância ativa Ácido Acetilsalicílico.

Curiosidade
• É da casca do salgueiro que vem o princípio ativo da Aspirin. A salicina e o salicilato, extraídos dessa árvore, eram usados contra a cefaléia na Mesopotâmia, três mil anos A.C.

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